FIXISMO ou CRIACIONISMO
Uma das visões sobre a origem das espécies.
Numa visão fixista,
as espécies são unidades fixas e imutáveis
que, num mundo igualmente estático, surgiram independentemente
umas das outras. Segundo o Criacionismo,
as espécies foram originadas por criação divina e,
como tal, são perfeitas e estáveis, mantendo-se fixas ao longo dos tempos. No final do século XVIII, o
Criacionismo começa a ser posto em causa
EVOLUÇÃO
As espécies vivas se modificam ao longo do tempo, de forma muito lenta. Centenas de milhares de anos seriam necessários para que a soma dessas modificações pudesse ser notada. As mudanças que as espécies sofrem por evolução, quase sempre as tornam mais aptas a sobreviver no seu ambiente.
No século XIX consolida-se a visão evolucionista. Admite-se que as espécies se alteram de forma lenta e progressiva ao longo do tempo, podendo originar outras espécies.
Evidências da EVOLUÇÃO:
Há um número muito grande de fatos que mostra que a evolução realmente ocorreu e continua ocorrendo.
FÓSSEIS
Partes de organismos (ou
organismo inteiro) de épocas passadas ou quaisquer vestígios deixados por estes
seres. Os fósseis, ao revelarem espécies
inexistentes atualmente, contrariam a ideia da sua imutabilidade e apoiam o
evolucionismo.
ANATOMIA COMPARADA

Estruturas homólogas. Apresentam origem embriológica semelhante, normalmente com aspectos diferentes e podem ter funções diferentes. Descendem, por evolução divergente, de um ancestral comum.

Estruturas Análogas. Apresentam origem embriológica diferente, com funções semelhantes em ambientes semelhantes, mas não evidenciam parentesco. Surgem por evolução convergente e ilustram o efeito adaptativo da seleção natural
Órgãos Vestigiais. Estruturas que não desempenham função no organismo atual, mas que são homólogas a órgãos importantes de outras espécies. São evidências do parentesco ente as espécies.
Embriologia comparada. Constitui uma importante evidência da evolução. Os embriões tem, em determinado período de seu desenvolvimento, certas estruturas que não estão presentes no adulto. Embriões de Cordados apresentam fendas branquiais e notocorda. Fendas branquiais e notocorda são evidências do parentesco evolutivo entre os diferentes grupos de cordados.

Fundamentos do Darwinismo
SELEÇÃO NATURAL
- Organismos
que tem as mesmas necessidades alimentares competem entre si pela existência.
- Existem
variações hereditárias dentro de um mesmo grupo.
- Essas
variações podem ser transmitidas aos descendentes.
- Algumas
variações são mais favoráveis do que outras num certo ambiente.
- Organismos
que têm as variações mais favoráveis têm maiores probabilidades de
sobrevivência e de reprodução e transmitirão suas características aos
descendentes.
- Desta
forma, cada geração ficará sucessivamente mais adaptada às condições do
ambiente
Teoria da Seleção Natural
A evolução produz as adaptações e, após longo tempo, pode originar também novas espécies
EVOLUÇÃO E VARIAÇÃO
MUTAÇÃO
A mutação gênica faz surgir genes novos, genes que não existiam anteriormente. Pode ocorrer na reprodução assexuada e sexuada
RECOMBINAÇÃO GÊNICA
A Recombinação gênica faz surgir novos genótipos, novas combinações de genes que
já existiam. Só ocorre na reprodução sexuada.
ESPECIAÇÃO
As espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade geográfica. Quanto mais isoladas maiores são as diferenças entre si.

IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA
Uma
espécie tende a se dispersar, ocupando o maior numero de habitats possíveis.
Como
as condições ambientais são diferentes em cada habitat, a seleção natural
faz com que esses grupos, ao longo do tempo, se diferenciem bastante.Desta
forma, uma espécie pode dar origem a uma grande variedade de espécies.
CONVERGÊNCIA ADAPTATIVA
MECANISMOS DE ESPECIAÇÃO

ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Mecanismos de Isolamento reprodutivo Pré-zigóticos
- Barreiras no habitat. As espécies não se encontrm na natureza.
- Barreiras Temporais. As espécies amadurecem sexualmente em momentos diferentes.
- Bareiras Comportamentais. Diferenças nos padrões de corte nupcial, por exemplo.
Caso ocorra a cópula:
- Barreiras Mecânicas. Diferenças nos órgãos reprodutores impedem a fecundação.
- Barreiras gaméticas. Ha incompatibilidade entre os gametas.
Mecanismos de Isolamento pós-zigóticos
Caso ocorra a fecundação:
- O zigoto não se desenvolve corretamente.
- O hibrido não produz gametas, sendo estéril; ou, ainda, a descendência do hibrido, caaso exista, tem fertilidade reduzida.
FLUXO GÊNICO
Em populações de espécies selvagens, os fatores ambientais de seleção natural permanecem os mesmos por longos períodos, agindo uniformemente sore toda a população.
Animais domesticáveis, ao contrário, o homem seleciona
os indivíduos que tem mutações ou combinações gênicas favoráveis para ele e
obtêm linhagens com maior pureza dessas características. Seleção artificial.
Cães domésticos, tão diversificados, não são de
espécies diferentes. São apenas raças diferentes da mesma espécie: Canis
familiaris.
Não é possível um cão fila cruzar com um pequinês. Porém eles pertencem a mesma espécie, porque apesar de não se cruzarem diretamente, ocorre um FLUXO GÊNICO entre eles.

Muitos cruzamentos entre raças
diferentes podem ocorrer, produzindo descendência fértil (vira-latas), que
podem se cruzar com cães de outras raças, com os quais seus ancestrais não
podiam se cruzar diretamente. Desta forma, acontece um fluxo gênico entre as
diferentes raças.
Embora A e C
não cruzem diretamente, há entre eles fluxo de genes. São, portanto, da mesma
espécie