CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS - TAXONOMIA - VÍRUS

Taxonomia

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

TAXONOMIA é o ramo da Biologia que identifica, descreve, nomeia e classifica os seres vivos em categorias.

Essa área da Biologia trabalha com táxons ou grupos taxonomicos, que reúnem os organismos em um grupo mais abrangente: o Reino e no mais restrito: espécies. A Sistemática classifica os seres vivos em grupos de parentesco evolutivo.

As categorias (níveis taxonômicos ou táxons) utilizadas hoje seguem os conceitos propostos pelo naturalista sueco Lineu. São elas: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e espécie. 

A unidade de classificação biológica é a ESPÉCIE, conjunto de organismos semelhantes entre si e que difere de outro por uma série de características anatômicas, fisiológicas, comportamentais e moleculares, dentre outras. Espécies próximas evolutivamente são agrupadas em GÊNEROS, os gêneros em FAMÍLIAS, as famílias em ORDENS, as ordens em CLASSES, as classes em FILOS (ou DIVISÕES, em botânica) e os filos em REINOS. Assim, o reino é a categoria de classificação mais ampla, baseada em critérios mais abrangentes.

Esses níveis hierárquicos de classificação procuram refletir as relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos. 

Graças ao nome científico dado aos seres vivos é possível reconhecer os organismos em qualquer país, independente da língua que se utiliza. Assim, por exemplo, o nome científico do feijão comum é Phaesolus communis. Isso significa que o feijão pertence ao gênero Phaesolus e à espécies Phaesolus communis. Não pode-se dizer que a espécie é communis. Communis é também o epíteto específico da mamona, cujo nome científico é Ricinus communis. Outro exemplo: a Hidra verde (um Cnidário): Hydra viridis e um lagarto (Réptil): Lacerta viridis.

Regras para a utilização de nomes científicos:

- O gênero sempre deve ser iniciado com letra maiúscula e a palavra que designa a espécie - o epíteto específico - deve ser escrita com letra minúscula;

- Os nomes devem ser escritos em latim ou com palavras latinizadas;

- O nome científico, em um texto impresso, deve estar destacado do texto principal, em itálico ou sublinhado separadamente;

- Se uma certa espécie não é determinada, mas o gênero é conhecido, ele pode ser utilizado sozinho seguido da abreviatura sp., que significa qualquer espécie. Exemplo: o gênero e a espécie utilizados para designar o homem são Homo sapiens ou Homo sp.

REINOS DE SERES VIVOS

A Categoria mais geral de classificação é o reino. A proposta de classificação mais aceita agrupa os seres vivos em cinco reinos:



Vírus

São seres que não possuem estrutura celular e que sua atividade vital somente se manifesta quando eles estão dentro de uma célula hospedeira. São, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.

São menores que as menores bactérias conhecidas. Só podem ser observados com auxílio de microscópios eletrônicos. Os bacteriófagos, por exemplo, que são vírus parasitas de bactérias, medem cerca de cem nanômetros em sua dimensão maior.

São constituídos, basicamente, por ácido nucleico envolto por uma cápsula de proteínas, denominada capsídeo. O conjunto formado pelo capsídeo e o ácido nucleico constitui o nucleocapsídeo.

Em alguns vírus, o ácido nucleico é o DNA e em outros é o RNA, falando-se em vírus de DNA e vírus de RNA.

Certos tipos de vírus são formados apenas pelo nucleocapsídeo, mas em outros existe um envelope (envoltório) que, assim, é a parte mais externa do vírus. O envelope é formado por proteínas do vírus mergulhadas em uma camada dupla de lipídios derivada da membrana plasmática da célula que ele estava parasitando.

Cada vírus pode parasitar apenas determinados tipos de células e isso depende das proteínas que eles possuem. Assim, de acordo com os seres vivos que parasitam, podemos considerar quatro grupos de vírus.

Bacteriófagos - parasitam bactérias.

Micófagos - parasitam fungos.

Vírus de animais e vírus de plantas.

REPRODUÇÃO

CICLO LÍTICO (Bacteriófago)

Inoculação do DNA viral na bactéria.

Destruição do Cromossomo bacteriano
Domínio do metabolismo e síntese de enzimas codificadas pelo DNA viral.
Replicação do DNA viral e síntese do capsídio.
Liberação do vírus

CICLO LISOGÊNICO (Bacteriófago)

DNA viral incorpora-se ao DNA bacteriano

Não interfere no metabolismo da bactéria
A bactéria se reproduz normalmente, transmitindo o DNA viral aos seus descendentes.

Luciana Lara_Licenciada em Ciências Biológicas_Pós graduada em Gestão escolar_Professora de Biologia.
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora